A frase deste verão :
' Quanto calças com as unhas cortadas? '
xDDDDD
quinta-feira, agosto 28, 2008
segunda-feira, agosto 18, 2008
A CARA E A CARETA
Vanessa Fernandes é uma atleta de categoria mundial. Temida pelas adversárias, dona de uma coragem e tenacidade imbatíveis. Desde pequena que está habituada a lutar pelos seus objectivos. Atleta da modalidade triatlo, tem consciência dos pontos fortes e fracos. Dela e das adversárias. Nesta altura é a grande esperança portuguesa para uma medalha olímpica. Do pai herdou as pernas. Que lhe dão vantagem na corrida e no ciclismo. Na natação faz o que pode. E pode muito!
Que as televisões e os repórteres fotográficos nos dessem planos fechados e abertos das pernas e dos braços . Ou na prova de natação nos dessem planos picados do corpo visto debaixo de água… tudo bem. Mas, Vanessa, beleza é fundamental. Para a realidade das televisões cada vez mais se torna evidente que tal atributo é fundamental. Os Jogos Olímpicos são um grande acontecimento mediático. De modo que, porque não substituir a imagem da cabeça dela pela da Cláudia Vieira?
Que mal viria ao mundo? Não é verdade que a linda chinesinha que “cantou” na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos fez play back? A bonita voz é de outra miúda chinesa, que foi substituída só porque é gorducha.
A realidade é virtual. A realidade é aquilo que as televisões mostram. O resto é metamatéria. Isto é, invisível.
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ZECARIOCA
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segunda-feira, agosto 18, 2008
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quinta-feira, julho 31, 2008
Discussões Filosóficas
From: Bolinhas
Quem tinha razão?????????????????????????????
Valet parking is a parking service offered by some restaurants, stores and other businesses particularly in North America. In contrast to "self-parking", where customers find parking on their own, customers' vehicles are parked for them by a person called a valet. This service either requires a fee to be paid by the customer or is offered free of charge by the establishment.
From: Candy
Mas é o zé Carioca que está a ganhar???
Há coisas que não vale a pena minha cara amiga…estes gajos são teimosos que nem mulas (stubborn as a mule)!
From: Zé Carioca
Poedeiras
Deixem de cacarejar. Com o barulho que fazem e a poeira que levantam, de tanto agitar as asas, não ouvem o que os Senhores vos dizem. Chô!!!
Valet de chambre é um mordomo. Acabou-se a conversa fiada.
Chô, chô, chô, Chô … lá para o fundo… para o galinheiro.
From: Candy
Não foi isso que disseste ontem!
Além disso não sei quem te disse que os porcos na pocilga, podiam falar com o galinheiro.
Já pá pocilga, que depois nós pomos lá uma tigelinha com restos…
From: Zé Carioca
Porcos? Estarás a referir-te aquela pocilga situada numa cave, onde dormiam vários porcos? Nesse caso a morada não é esta.
Aqui só vivem verdadeiros cavalheiros. Gente do mais fino trato e retrato.
Valet de chambre é um mordomo.
E acabou a conversa fiada. Chô, chô, chô… GALINHEIRO!
E não é para comerem a gravilha. Suas desmioladas.
From: Bolinhas
Zé Carioca resume-te ao teu ser!!!!!!! Não tens razão, acabou a conversa.
ACABOU-SE!!!!!!!
From: P.
"Valet de chambre", para já não é inglês! eheheheheh... Fica mais do outro lado do canal da mancha...
E tinhas dito que era em inglês...
Mas acontece que mordomo em inglês é "butler"!!!!
As melhoras a todos... Principalmente ao Zé Barnabé que tem que cortar o cabelé para não parcé com o chefe do Dilbert...
From: Zé Carioca
Zé Barnabé, anda com ele em pé, o cabelo, para não PARCÉ !
Valet de chambre é mordomo!
From: Bolinhas
Mordomo = Butler
Valet de chambre = mordomo de quarto
From: Zé Carioca
Quero ir embora! Quero ir para perto da minha galinha e do meu pintainho!
Valet de chambre é mordomo.
From: Bolinhas
seu galo sem crista, aliás ...... tens duas cristas laterais, ou já cortaste o cheveux?
From: Zé Carioca
O meu valet de chambre está tratar disso.
From: Bolinhas
FIM DE MAIL's a falar de VALET
From: Zé Carioca
E de Telav, pode ser?
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Miss Kinky
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quinta-feira, julho 31, 2008
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quarta-feira, julho 30, 2008
PAMPI
Irene, é uma africana de mais de 50 anos de idade. Criou o João Francisco desde os três meses. Em Angola. Baptizou-o de Pampi. Lá sabe porquê.
Depois de um abandono atribulado de terras africanas, para Portugal, assentou raízes numa pequena cidade do Centro - Litoral. Foi lá que Pampi passou dos momentos mais difíceis, que, julgo, se podem passar. Um local que, para Pampi, foi a fronteira entre a permissão e a perdição. Irene lá estava. O mais Velho e a Senhora também.
Agora, anos depois, Pampi tem dois filhos. Lindos. A Irene lá está, sempre pronta a cuidar deles, a deixá-los navegar ( navegar é preciso…), a deixá-los atracarem.
Quando olho para ela, penso no caso Esmeralda, nos pais biológicos e afectivos.
A Irene? Bom, a Irene, naquele linguajar tão característico dos angolanos, à frente do Mais Velho e da Senhora garante”—O Pampi é meu! Fui eu que o criei! Por ele vou ao fim do mundo!”.
Num poema, que alguém um dia lhe fará, Irene rima com Mamã, ué!
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ZECARIOCA
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quarta-feira, julho 30, 2008
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segunda-feira, julho 28, 2008
Conclusões de uma jovem perdida!
Ontem começei a pensar para que é que preciso de geologia para enfermagem e cheguei a uma conclusão ...
Para saber o tipo de pedras que saem dos rins !!!!!
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Ornela harris
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segunda-feira, julho 28, 2008
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terça-feira, julho 22, 2008
Que cheiro tem?
Doze anos. Foi a pena que Hugo apanhou. Transferido de Lisboa para um Estabelecimento Prisional do Norte. De carro celular fez as centenas de quilómetros que o separavam do local onde iria cumprir a sentença. A visão que teve do Mundo foi aquela que a fenda do carro, janela?, lhe permitiu ver.
Lá foi cumprindo a pena. Anos suficientes para se transformar no melhor jogador de futsal das prisões portugueses. Privado de Liberdade, especializou-se, ganhou nome e reconhecimento, tornou-se temido naquele desporto.
Quando a sua equipa chegou à final do Torneio, que se jogaria num pavilhão in – door na cidade do Porto, o Director da cadeia comunicou à equipa que a viagem se faria num autocarro de passageiros. Sem protecção especial.
Hugo ficou fascinado com a viagem. Com aquilo que viu, com os cheiros, com as pessoas, com o que estava à distância de um olhar.
Quando o jogo começou, o temível jogador não havia maneira de aparecer! Por muito que tentasse, nada lhe saía bem!
-- QUERO SAIR! gritou Hugo para o banco.
Pouco depois o Director perguntava-lhe o que se passava, o que tinha ele, que bicho lhe mordera!
-- Director, há dez anos que estou preso, há dez anos que não saio da cadeia. Sempre vi os outros através de grades. Agora isto… Até tenho as pernas a tremer!!!!
E, enquanto falava, o olhar, fascinado, percorria as bancadas onde milhares de pessoas, a maior parte familiares de reclusos, enchiam o tal pavilhão in–door…
A que cheira a Liberdade?
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ZECARIOCA
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terça-feira, julho 22, 2008
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sexta-feira, julho 11, 2008
A ÂNCORA
A minha âncora devassa-me. Corrói-me. Vigia-me. Dialoga com o meu inferno. Insinua-se na minha privacidade. Conversa com a Morte. Numa quase guerra fria, faz pactos de não agressão com ela.
De forma dolorosa preciso dela!
Encaro – a com um sorriso cínico. De quem já viu muita coisa!
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ZECARIOCA
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sexta-feira, julho 11, 2008
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sexta-feira, julho 04, 2008
' We're so arrogant, aren't we? So afraid of age, we do everything we can to prevent it. We don't realize what a privilege it is to grow old with someone. Someone who doesn't drive you to commit murder or doesn't humiliate you beyond repair. '
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Ornela harris
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sexta-feira, julho 04, 2008
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quarta-feira, julho 02, 2008
!QUE VIVA ESPANHA!
Depois de horas de visionamentos de jogos da Alemanha , o selecionador espanhol percebeu qual a táctica: ter um bom guarda – redes!
Qual 4-3-3, 4-4-2, 4-1-4-1, losango… Nada disso. Ter um guarda – redes que saísse com convicção de entre os postes era fundamental!
Percebeste, sargentão, a diferença entre guarda – redes e capoeira??
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ZECARIOCA
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quarta-feira, julho 02, 2008
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quarta-feira, junho 04, 2008
Aviso desde já ... quem tem pensamento suicidas que não leia este poema!
'Se te queres matar, por que não te queres matar?
Ah, aproveita! que eu, que tanto amo a morte e a vida,
Se ousasse matar-me, também me mataria…
Ah, se ousares, ousa!
De que te serve o quadro sucessivo das imagens externas
A que chamamos o mundo?
A cinematografia das horas representadas
Por atores de convenções e poses determinadas,
O circo policromo do nosso dinamismo sem fím?
De que te serve o teu mundo interior que desconheces?
Talvez, matando-te, o conheças finalmente…
Talvez, acabando, comeces…
E, de qualquer forma, se te cansa seres,
Ah, cansa-te nobremente,
E não cantes, como eu, a vida por bebedeira,
Não saúdes como eu a morte em literatura!
Fazes falta? Ó sombra fútil chamada gente!
Ninguém faz falta; não fazes falta a ninguém…
Sem ti correrá tudo sem ti.
Talvez seja pior para outros existires que matares-te…
Talvez peses mais durando, que deixando de durar…
A mágoa dos outros?… Tens remorso adiantado
De que te chorem?
Descansa: pouco te chorarão…
O impulso vital apaga as lágrimas pouco a pouco,
Quando não são de coisas nossas,
Quando são do que acontece aos outros, sobretudo a morte,
Porque é coisa depois da qual nada acontece aos outros…
Primeiro é a angústia, a surpresa da vinda
Do mistério e da falta da tua vida falada…
Depois o horror do caixão visível e material,
E os homens de preto que exercem a profissão de estar ali.
Depois a família a velar, inconsolável e contando anedotas,
Lamentando a pena de teres morrido,
E tu mera causa ocasional daquela carpidação,
Tu verdadeiramente morto, muito mais morto que calculas…
Muito mais morto aqui que calculas,
Mesmo que estejas muito mais vivo além…
Depois a trágica retirada para o jazigo ou a cova,
E depois o princípio da morte da tua memória.
Há primeiro em todos um alívio
Da tragédia um pouco maçadora de teres morrido…
Depois a conversa aligeira-se quotidianamente,
E a vida de todos os dias retoma o seu dia…
Depois, lentamente esqueceste.
Só és lembrado em duas datas, aniversariamente:
Quando faz anos que nasceste, quando faz anos que morreste.
Mais nada, mais nada, absolutamente mais nada.
Duas vezes no ano pensam em ti.
Duas vezes no ano suspiram por ti os que te amaram,
E uma ou outra vez suspiram se por acaso se fala em ti.
Encara-te a frio, e encara a frio o que somos…
Se queres matar-te, mata-te…
Não tenhas escrúpulos morais, receios de inteligência! …
Que escrúpulos ou receios tem a mecânica da vida?
Que escrúpulos químicos tem o impulso que gera
As seivas, e a circulação do sangue, e o amor?
Que memória dos outros tem o ritmo alegre da vida?
Ah, pobre vaidade de carne e osso chamada homem.
Não vês que não tens importância absolutamente nenhuma?
És importante para ti, porque é a ti que te sentes.
És tudo para ti, porque para ti és o universo,
E o próprio universo e os outrosSatélites da tua subjetividade objetiva.
És importante para ti porque só tu és importante para ti.
E se és assim, ó mito, não serão os outros assim?
Tens, como Hamlet, o pavor do desconhecido?
Mas o que é conhecido? O que é que tu conheces,
Para que chames desconhecido a qualquer coisa em especial?
Tens, como Falstaff, o amor gorduroso da vida?
Se assim a amas materialmente, ama-a ainda mais materialmente,
Torna-te parte carnal da terra e das coisas!
Dispersa-te, sistema físico-químico
De células noturnamente conscientes
Pela noturna consciência da inconsciência dos corpos,
Pelo grande cobertor não-cobrindo-nada das aparências,
Pela relva e a erva da proliferação dos seres,
Pela névoa atômica das coisas,
Pelas paredes turbilhonantes
Do vácuo dinâmico do mundo…'
Álvaro de Campos, 24/04/1926.
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Ornela harris
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quarta-feira, junho 04, 2008
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