sexta-feira, julho 11, 2008

A ÂNCORA

A minha âncora devassa-me. Corrói-me. Vigia-me. Dialoga com o meu inferno. Insinua-se na minha privacidade. Conversa com a Morte. Numa quase guerra fria, faz pactos de não agressão com ela.
De forma dolorosa preciso dela!
Encaro – a com um sorriso cínico. De quem já viu muita coisa!

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