Gaivotas
Deixaste-me as ideias, num completo desalinho...
entrei em conflito com migo e o migo com o eu...
tornei-me feia...
não me encontrei qualidades humanas,
pensei tanto em mim, que me enjoei.
Comecei a odiar que me prendessem,
fosse de que forma fosse...
Aprendi a perceber tudo nas entrelinhas,
mesmo não havendo nada para perceber...
não conseguia alinhar coisas completas.
Perdi várias noções,
a do espaço, do tempo, do amor-próprio...
ficou tudo muito confuso.
Esforcei-me por conseguir pronunciar o teu nome,
sem com isto arrastar todo este cenário.
Hoje estou rodeada, por uma mobília grande,
composta por pessoas mágicas e coisas perfumadas,
que me alimentam,
para que eu jamais tenha fome de mim mesma...
E se ás vezes há lágrimas,
que sejam alegres e doces e sobretudo salgadas,
como todas as que existem...
Esqueço-me delas também...
Hoje deixo-me de me ocupar com a dor,
para me ocupar a ensinar,
que o Rio se chama Tejo
e que os pássaros que por lá andam são gaivotas...
4 comentários:
Gostei muito do teu texto!!!
Aliás, percebi que tens jeito para escrever!!!
Txuguinha, o teu texto é bom.
Mas vejo, nas entrelinhas, algum trauma daquele beijo babado do maluco...
Ou não?
Beijinhos (sequinhos....)
O erro foi meu...ter colado os dois posts..o meu desalinho não tem nada a ver com o Manel Armando...Graças!
eheheheheh
eu sou o Nel Nandito
esse homem!... Livra !
eheheh
aquele sorriso para ti.
:0)
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