quarta-feira, outubro 28, 2009

When I Die ...

"When I die, I'm going to go straight to Heaven. And you are going to ask me why. Did I pray enough, no. did I share enough? Not really. Was I humble enough, definantly not. So what makes you so sure you're going
straight to Heaven you ask. And I will tell you, because, I told the truth.
"

segunda-feira, outubro 19, 2009

BOLA DE PRAIA

O Liverpool, defrontava o Sunderland. O jogo era fora.. Os três pontos davam jeito aos vermelhos.
Atrás da baliza de Reina lá estava ele. O miúdo. No meio dos Red Devils. Com uma bola de praia bem apertada no peito. Vermelha, claro. Que outra cor poderia ter?
O puto, atirou a bola ao ar. Tipo “Somos os Maiores!”. A bola devagar, devagarinho, foi cair na área do Liverpool. Atacava o Sunderland. O remate surgiu, a bola bate na bola de praia (vermelha, de que outra cor poderia ser?), Reina, guarda redes do Liverpool, para o lado da bola de praia (vermelha…), a outra no fundo da baliza. Golo!
Sunderland 1 – Liverpool 0, foi o resultado final.
E do puto, alguém sabe? Por onde andará? Qual será o resultado final?

PALHAÇOS, PALÁCIO COR DE ROSA E FLAMI

Assistir ao render da guarda, no Palácio de Belém é sempre uma festa. A minha filha fica eufórica: trata os GNR por palhaços (ela lá sabe porquê…), marcha ao som do rufar dos tambores e das marchas militares, bate palmas, quer saber porque os cavalos podem fazer cócó na rua, diz que ele, cócó, cheira muito mal, garante que os cavalos dizem que sim e que não com a cabeça, quer tira fotos junto dos palhaços.
Ontem descobriu como é bom andar de charrete. E descobriu, também, mais uma palavra “relinchar”, que é a fala dos cavalos. No fim do passeio turístico de charrete, fez uma festas na cabeça do Flami, o cavalo, que lhe disse que sim com a cabeça. Eram tantas as moscas que o pobre do Flami não parava de agitar a cabeça…
Esperem lá: palhaços, Palácio de Belém, mau cheiro, cócó, moscas, marchas com pompa e circunstância… será que a minha filha virou analista politica?

terça-feira, outubro 13, 2009

Santana também venceu? Não brinquem comigo

Santana também venceu? Não brinquem comigo
por João Miguel Tavares


As entradas e saídas de Pedro Santana Lopes da sede de campanha na noite de domingo são uma boa metáfora do seu percurso político. Sempre a pular de um lado para o outro, sem que ninguém perceba porquê, mas conseguindo invariavelmente arrastar consigo a comunicação social. Santana há sete anos que não ganha nada (e não foi por falta de tentativas), mas é sempre um prazer vê-lo aproximar-se de uma câmara de televisão. Há como que um frémito que nos hasteia o sobrolho, assim como quando Sharon Stone pegava no picador de gelo em Instinto Fatal - quem sabe o que pode sair dali?
O seu discurso de derrota, por exemplo, foi uma das típicas - mas indiscutivelmente divertidas - embrulhadas do menino guerreiro. Em primeiro lugar, queixou-se das sondagens, que parecem ter-se transformado no equivalente às queixas dos árbitros nas flash-interviews dos jogos de futebol. Em segundo lugar, acusou António Costa de ter feito com a CDU um "acordo político" debaixo da mesa, que terá levado 11 mil eleitores comunistas (na verdade, foram 13 mil) a votar na CDU para a assembleia municipal mas no PS para a Câmara de Lisboa. Como é que se estabelece um acordo secreto com 13 mil eleitores? Isso Santana não explicou, que detalhes nunca foram com ele.
Claro que se fosse menos dado a delírios teria facilmente encontrado uma explicação bem mais simples para a ocorrência: houve 13 mil almas espertas que não quiseram ver Santana nos Paços do Concelho nem morto, e por isso preferiram engolir um sapo e pôr a cruzinha no quadrado do PS. Portanto, só com muita complacência e uma certa generosidade diante do seu estatuto político de morto-vivo é que se pode considerar Santana um dos vencedores da noite. Ele foi muito menos um trunfo do que um handicap. Basta fazer uma conta de somar: nas legislativas, PSD, CDS, MPT e PPM superaram os 40%. Nas autárquicas de Lisboa, ficaram nos 38,69%. Não há aqui qualquer espécie de vitória, nem sequer moral - a não ser contra as malvadas sondagens, que na hora de derrota serviram afinal como uma óptima muleta para justificar os maus resultados.
António Costa é, portanto, não só o grande vencedor da noite em Lisboa, como o único vencedor, ainda que a maioria absoluta só tenha aparecido em cima da meta e com recurso ao foto-finish. As negas do Partido Comunista e do Bloco para uma coligação acabaram por funcionar a favor de Costa, que assim conseguiu a primeira grande vitória eleitoral da sua carreira. Comunistas e bloquistas perderam um vereador e são responsáveis por ter cavado o buraco da irrelevância onde se sepultaram na noite de domingo. Foi inteiramente merecido.


por João Miguel Tavares

quinta-feira, outubro 01, 2009

5 Anos

Dia 10 de Novembro o Manas Catatua faz 5 anos. Segundo regras sagradas a criadora tem que pagar jantar a todos os membros que participaram e quem escolhe o sitio sou eu, simplesmente porque sou o mais ecléctico de todos.



A primeira ceia

O melhor retrato robô alguma vez feito