Ó Senhor guarda venha cá…
… E a lenga - lenga continuava: venha vir o quisto é, fizeram aqui chichi, e também fizeram cocó… Era assim nos passeios do ciclo, agora C+ S: A malta toda cantava esta e outras. Só para chatear: por causa das asneiras… Com sorrisos de cumplicidade…
Há uns anos vim morar para Alcântara. Um bairro lisboeta, à moda antiga. Passados dias já era cumprimentado pelos vizinhos. Pelos senhores da mercearia, do café, da peixaria, do talho, da farmácia. Já era um dos “deles”. Enfim um bairro humano, com tradição, costumes e educação.
Só que há …. Os cães. Sim os cães… e o cocó deles. Por todo o lado: nos passeios em calçada portuguesa, que mal se vê com a quantidade de cocó de cão; nas ruas, sejam de paralelo ou de alcatrão, nos jardins, onde era suposto as nossas crianças brincarem… E o cheiro, meu Deus, o cheiro. E a falta de civismo da maior parte dos donos dos animais. Que são obrigados a trazerem, quando passeiam os cãezinhos, uns sacos de plástico onde devem depositar os dejectos dos animais. Não o fazem por manifesta falta de civismo e de cidadania e que, se não erro, dá direito a multa ou a coima. Eles, os donos, também cheiram mal, também fazem cocó nas ruas, nos passeios, nos jardins! São uns porcos, solidários com os porcos dos animais!
Certo que Alcântara é um bairro com tradição, mas aquela do “Água vai”, e atirava – se pela janela com as águas que se tinham vertido durante a noite, e não só, já lá vai. Felizmente!
Portanto, antes que chegue o triunfo dos porcos, antes que seja tarde, gritem comigo: Ó SENHOR GUARTDA VENHA CÁ! VENHA VER O QUISTO É, FIZERAM AQUI COCÓ!!!
Não tenham vergonha que vos chamem criançolas.
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