Ideia super gira
Vejam o site .... vou dar uma nova imagem ao meu frigoríficio e máquina de lavar a roupa.
www.magneticarts.pt
Venham mais cinco d'uma assentada que eu pago já...
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Postado por Bolinhas às quinta-feira, novembro 29, 2007 3 comentários
Postado por Bolinhas às sexta-feira, novembro 23, 2007 1 comentários
Tenho que partilhar, senti essa necessidade ao ler.
Leiam, adorei, mexeu comigo. Fiquei nervosa, ansiosa, com as mãos suadas... um misto de sensações estranhas. E é verdade. É sempre tarde!
Avaliação: Formidável, Muito Bom
"Nada nos ajuda, é tarde, tentamos conversar e é tarde, fazemos amor e é tarde apesar de termos feito amor na esperança que não seja
Que silêncio tão grande. No interior do silêncio mais silêncio e no interior do mais silêncio um relógio minúsculo a anunciar
– Já é tarde, já é tarde
de forma que nem reparamos nos ponteiros. Para quê se o relógio insiste
– Já é tarde, já é tarde
e nós a olharmos uns para os outros, inquietos
– O que diz o relógio?
apesar de termos ouvido perfeitamente a sua vozinha apressada, nós de súbito com medo
– Tarde?
e o que significa tarde meu Deus, o que pretende o relógio? Mesmo tapando as orelhas com as mãos a teimosia permanece
– Já é tarde
mesmo não escutando mais nada escutamos o
– Já é tarde
não sabemos se no relógio se no interior da gente, olhamos em volta, olhamos para dentro à procura, achamos episódios antigos, um triciclo, um avô a espantar-se
– O que tu cresceste
um colar de pérolas
(de quem?)
numa tacinha, achamos a nossa vida de hoje e qual o sentido da nossa vida de hoje, o que fazemos com ela, dias atrás de dias, o supermercado, o jantar no restaurante aos domingos, a maçada das crianças às vezes e não era bem isto que nos apetecia, não era bem isto o que tínhamos desejado, falta qualquer coisa, onde é que errámos, o que falhámos, não somos infelizes mas também não temos o que secretamente ansiávamos, os anos vão passando
(– o que tu cresceste)
e não temos o que secretamente ansiávamos, de vez em quando momentos tão vazios, de vez em quando, mesmo no meio dos outros, uma solidão tão grande, um desamparo, uma sensação de queda, esta dificuldade em respirar, porque a mobília sufoca, que vem e desaparece e volta, de vez em quando, sem motivo, vontade de chorar, não lágrimas grandes, não soluços, uma coisa vaga, uma pergunta
– E agora?
sem resposta, caras familiares que se tornam estranhas, se te abraçar continuo sozinho, o que se passa comigo, o que se passa connosco, o relógio prossegue
– Já é tarde
monótono, acusador, implacável, os objectos quietinhos sem nos ajudarem
– Porque não nos ajudam?
Nada nos ajuda, é tarde, tentamos conversar e é tarde, fazemos amor e é tarde apesar de termos feito amor na esperança que não seja tarde e depois, em lugar do prazer, ou misturado com o prazer, ou mais forte que o prazer, uma espécie de amargura que persiste, se não dilui, persiste, o
– E agora?
sem resposta aumenta, um
– E agora?
imenso, que horror, um
– E agora?
que nos preenche inteiros, se nos pegassem ao colo, fugissem connosco, nos garantissem
– Não é tarde ainda
e pudéssemos acreditar que não é tarde ainda, tranquilizar-nos afirmando
– Não é tarde ainda
embora cientes que mentimos
– Não é tarde ainda
e tornar a mentira verdade, que outra coisa fizemos para além de tentarmos transformar as mentiras em verdades, não há ninguém mais crédulo que um desesperado
– O que tu cresceste
e em que direcção cresci que não dou por ter crescido, lá está o triciclo, lá está o avô, lá está o colar, os frascos de perfume que cheirávamos às escondidas, os cigarros que fumávamos secretamente no quintal, cresci para onde, cresci como, se nos metermos no carro, se almoçarmos fora, se te pegar na mão melhoramos e contudo
ficamos parados
a teimar no silêncio
(que silêncio tão grande)
– Já é tarde
e não é o relógio, somos nós
– Já é tarde
não noite ainda e contudo tão tarde, aproximamo-nos da janela, os prédios do costume na rua
(esperavas outros prédios, outro bairro?)
e tão tarde, ganas de apanhar aquele cinzeiro e quebrá-lo no chão, de que serve apanhar aquele cinzeiro e quebrá-lo no chão, no espelho a nossa cara
– O que tu cresceste
diferente, a nossa cara e diferente, porquê diferente, o que é isto nos olhos, o que é isto na boca, a boca a ecoar
– Tarde
tal como os olhos ecoam
– Tarde
todo o corpo a afirmar
– Tarde
e quando o
– Tarde
diminui o
– E agora?
a dilatar-se nele, o
– E agora
imenso, sentamo-nos no sofá com uma revista, o jornal, um livro e as mãos vazias, apertamo-las uma na outra, espreitamos o triciclo, a certeza que se pedalássemos muito depressa não seria tarde, pedalar mais depressa que o relógio, os episódios antigos, aquela parente que nos oferecia rebuçados cujo papel não descolava e se nos prendia aos dentes, tentávamos retirar o papel com a unha e não saía, ainda nos lembramos do gosto do papel na língua, largamos a revista, o jornal, o livro, e ficamos no sofá, tanto tempo passado, com o papel na língua, a mastigá-lo, a mastigá-lo, a mastigá-lo, no fundo da gente nós mesmos a acusarmo-nos
– Porque me tornaste nisto?
o silêncio aumentou tanto que o relógio se calou, uma palma no nosso ombro
– O que foi?
e construímos peça a peça um sorriso difícil
(custa tanto um sorriso)
que responde por nós
– Não foi nada."
Postado por Bolinhas às sexta-feira, novembro 23, 2007 0 comentários
A Nô descobriu que tem duas narinas.
Adora lá ter os dedos enfiados, um de cada vez, claro!
Postado por Bolinhas às quarta-feira, novembro 21, 2007 1 comentários
As portas estão fechadas para quem está do lado de cá ou do lado de lá?
E as grades prendem quem?
Postado por ZECARIOCA às quarta-feira, novembro 21, 2007 3 comentários
Postado por Bolinhas às terça-feira, novembro 20, 2007 1 comentários
Foi paixão à primeira vista!
Sábado fomos a uma loja e estava lá uma ursa de peluche (saco para o pijama) cor-de-rosa.
Com um focinho amoroso!
Um pelo sedoso!
A nossa reacção foi mostrá-la à pequena Leonor.
Reacção: AMOR À PRIMEIRA VISTA!
Um primeiro olhar terno e satisfeito, um sorriso rasgado, e logo no segundo seguinte um abraço enorme, com um ar de "meu amor já não te via há tanto tempo, que saudades"!
Claro que perante tal situação, tivemos que a adoptar. Baptizámo-la de Mimi.
Postado por Bolinhas às terça-feira, novembro 20, 2007 2 comentários
Postado por Bolinhas às segunda-feira, novembro 19, 2007 5 comentários
Postado por Miss Kinky às segunda-feira, novembro 19, 2007 1 comentários
Um dia lembrou-se de se despedir do trabalho, e decidiu dar uma volta ao mundo com as suas poupanças. Na segunda volta já teve patrocinio...
Postado por Mystery às domingo, novembro 18, 2007 0 comentários
Recentemente um clérigo muçulmano foi a uma televisão de um país árabe, explicar como os maridos devem bater em suas mulheres. Se fosse na cara deveria fazê – lo de uma forma pouco violenta, mas, de preferência. devia bater – lhe em zonas onde não se visse. Sem deixar marcas. Mulheres sede obedientes a vossos maridos. Dizem os padres nos casamentos católicos.
Numa prisão de Teerão, morreu uma mulher que tinha sido condenada há cerca de um mês. Crime: passear de mão dada, numa rua de Teerão.
Dua Khalil Aswad morreu aos 17 anos. Por lapidação.. Os familiares mais chegados mataram – na à pedrada. A forma é demasiado cruel para querer saber porquê. É um crime contra a Civilização. Cada pedra que lhe atiraram era contra mim, contra a Carla, a Leonor, a Raquel, a Cláudia, a Maria João, a Eduarda, o Tózé, o João, o Daniel, o Nuno, o Tiago, o Ricardo. Contra todos nós.
Que raiva! Que vergonha! Que sina!
Postado por ZECARIOCA às sexta-feira, novembro 16, 2007 1 comentários
Postado por Mystery às sexta-feira, novembro 16, 2007 7 comentários
Depois de ter actualizado a minha vida em duas horas...
Vou actualizar as minhas horas de sono.
Para ti Zeca...o que falta na política são mais pipis!
Para os outros que não se apresentam, vão pr'ó real Lóló!!!!
beijos desta que tanto vos estima.
Postado por Miss Kinky às sexta-feira, novembro 16, 2007 0 comentários
Postado por Miss Kinky às sexta-feira, novembro 16, 2007 4 comentários
Postado por Miss Kinky às sexta-feira, novembro 16, 2007 0 comentários
Luis Filipe Menezes veio dizer: estas são as questões que levantaria ao Governo, se estivesse no Parlamento.
Não sabe se amanhã, durante a discussão do Orçamento, Pedro Santana Lopes colocará outras.
Foi isto que ele veio reconhecer numa conferência de imprensa sem qualquer novidade.
Sócrates agradece!
Postado por ZECARIOCA às terça-feira, novembro 06, 2007 0 comentários